E a saudade, onde fica?


Fico a me indagar, se a distância falasse o que ela me contaria em seus momentos de desabafos... Não encontro assunto mais apropriado para se conversar com ela do que a saudade. Tenho medo do que ela não fala mas me mostra. E várias vezes ela já me mostrou ser impossível a distância existir sem ter ao seu lado a saudade. E como um mal necessário não há outra saída a não ser buscar, da forma mais harmoniosa, conviver com a tão impregnante saudade.

Saudade, tu que já fostes título de poema de artistas consagrados, e por mais que se tente escrever algo novo a teu respeito, não há como não recair no ponto de que saudade faz doer, mas que é sinal de que algo bom aconteceu. E então de uma certa forma, por mais que machuque e mesmo contra a vontade de não querer sentir dor, há a necessidade de sentir a pontada da saudade pra se lembrar do que não mais voltará e reviver em pensamentos o que de bom e passou.

Ahhh saudade, tu que fostes assunto tão falado em rodas de conversas, poesias, canções e corações, tu és a prova de que o não existe a felicidade plena e de que para ser feliz muitas vezes é necessário de uma pitada de dor.

E distância, tu que carregas sempre contigo a saudade não esquece de um dia ir pra longe de mim e me fazer viver novamente momentos que me farão sorrir e chorar quando tu voltares pra perto de mim.

2 comentários:

Ismael Angelus disse...

Juliane e a poesia se tornaram uma só. =)

Patroa disse...

eu sinto tanta falta de vc, tanta